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Espetáculo X

As Histórias Que Inventamos Sobre Nós

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Ficha Técnica

Concepção e Direção Coreográfica | Fulana

Bailarinos Criadores | Alexandre Bhering/ Ana Lu Rehder/ Bia Peixoto/ Carla Reichelt/ Carolyna Aguiar/ Diego Dantas/ Edney D’Conti / Fagner Santos / Felipe Padilha/ Iago Damazio/ Joana Abreu/ Julia Gil/ Juliana Angelo/ Manuela Weitzman/ Marcelo Lopes/ Mariana Souza/ Marília Albornoz/ Milena Codeço/ Miriam Weitzman/ Monnica Emílio/ Patricia Riess/Pedro Quaresma/ Renata Reinheimer / Roberta Repetto/ Rodrigo Gondim/ Sueli Guerra/ Toni Rodrigues

Desenho de Luz | José Geraldo Furtado

Concepção de Figurino| Manuela Weitzman

Projeto Gráfico | Flavio Pereira

Fotos | Renato Mangolin

Operação de Luz | Raphael Cassou

Operação de Som | Érick Santos

Trilha Sonora| Sympathy for the Devil- Rolling Stones/ Stairway to heaven- Led Zeppelin/ (I can’t get no) satisfaction – Rolling Stones/ Johnny B goode – Chuck Berry/ Bohemian Rhapsody – Queen/ Have your ever seen the rain- John Fogerty- Credence/ Inoccent when you dream- Tom Waits

Textos| Adriana Pavlova/ Alessandra Vitória/ Beatriz Cerbino/ José Geraldo Furtado/ Paulo Marques/ Thereza Rocha

Vídeo Comemorativo| Alessandra Vitória

Projeto Benfeitoria| Manuela Weitzman

Teaser e Vídeo Benfeitoria | Renato Mangolin

Direção de Produção | Sabrine Muller

Produção Executiva | Manuela Weitzman

Realização | Companhia de Dança X

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A Companhia

Moldar o espaço. Criar volume e densidade continuamente. Utilizar o tempo não como elemento limitador, mas sim organizador de possibilidades cada vez mais amplas, como a utilização de diferentes ritmos e texturas corporais.

A elaboração de um nítido desenho espacial, aliado a um entendimento temporal não restritivo, conduz a uma outra relação, esta especialmente constitutiva dos trabalhos da Cia de Dança X: a utilização do peso e da leveza e o jogo de oposições e contrastes que daí nasce. Um binômio trabalhado com rara competência, explorando a relação que se estabelece com o solo e com a gravidade. Neste embate, surge um desenho coreográfico que utiliza com maestria o diálogo entre a dança e o silêncio, criando intensas paisagens físicas e sonoras. Uma sonoridade que prescinde da música para afirmar-se como escrita da obra. Uma escrita que é ao mesmo tempo sua prática. 

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Formação Profissional Companhia de Dança X em festivais de dança nacionais e internacionais

Dança em trânsito, Rio de janeiro/2014

Festival de Inverno SESC, Rio de Janeiro | 2014

Festival Internacional de Dança Contemporânea– Florianópolis | 2014

Modos de Existir – SESC Santo Amaro, São Paulo | 2013

Festival Internacional de Dança do Recife | 2013

Interlocuções Poéticas – São Paulo | 2012

Festival de Inverno SESC- Rio de Janeiro | 2012

Circulação Norte e Nordeste do País  | 2011

Dança em Trânsito, Rio de janeiro | 2011

Festival de Dança do Cariri , Juazeiro do Norte | 2011

Festival internacional do Recife | 2010

Festival Panorama Rio de Janeiro, RJ | 2009

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Como escreve Lino de Albergaria

8 de julho de 2019 by José Nunes

Lino de Albergaria é escritor, graduado em Letras e Comunicação e pós-graduado em editoração, com doutorado em Literatura.

Como você começa o seu dia? Você tem uma rotina matinal?

Eu trabalho todos os dias como servidor público e começo bem cedo. Portanto, é no final da tarde que posso me dedicar à literatura.

Em que hora do dia você sente que trabalha melhor? Você tem algum ritual de preparação para a escrita?

Trabalho melhor com a luz do dia, à noite me sinto visualmente cansado. Não tenho nenhum ritual para escrever.

Você escreve um pouco todos os dias ou em períodos concentrados? Você tem uma meta de escrita diária?

Gostaria de escrever todos os dias, mas a escrita embala automaticamente quando a ideia de um novo livro começa a ganhar forma no computador. Não tenho metas, deixo fluir a narrativa livremente.

Como é o seu processo de escrita? Uma vez que você compilou notas suficientes, é difícil começar? Como você se move da pesquisa para a escrita?

Não faço pesquisa. Durante algum tempo, penso e amadureço uma ideia geral. Não é difícil começar, basta me dispor a isso, e logo vem a concentração necessária.

Como você lida com as travas da escrita, como a procrastinação, o medo de não corresponder às expectativas e a ansiedade de trabalhar em projetos longos?

Não faz parte da minha relação com a literatura. Eu me movo pelo prazer e a satisfação de estar escrevendo.

Quantas vezes você revisa seus textos antes de sentir que eles estão prontos? Você mostra seus trabalhos para outras pessoas antes de publicá-los?

Reviso e reescrevo muitas vezes, com intervalos entre as revisões. Raramente alguém lê meus trabalhos antes de mandar para a editora, onde passam pela leitura dos responsáveis editoriais e revisores.

Como é sua relação com a tecnologia? Você escreve seus primeiros rascunhos à mão ou no computador?

Escrevo diretamente no computador.

De onde vêm suas ideias? Há um conjunto de hábitos que você cultiva para se manter criativo?

Vêm de diversas fontes: um fato que observo, uma conversa que ouço, alguma coisa que leio. Ao me deter sobre o assunto, deixo minha imaginação trabalhar.

O que você acha que mudou no seu processo de escrita ao longo dos anos? O que você diria a si mesmo se pudesse voltar à escrita de seus primeiros textos?

Passei a usar mais a minha intuição e a deixar o inconsciente agir. Eu não tenho mais a vontade de controlar o encaminhamento do livro. Só vou interferir na releitura, cortando arestas do texto, às vezes desenvolvendo algo que não ficou suficientemente claro.

Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não começou? Que livro você gostaria de ler e ele ainda não existe?

No momento não tenho nenhum projeto em mente, pois estou me dedicando a um filão novo, fazendo minhas primeiras incursões no gênero policial. Tenho a impressão de que muitos livros que gostaria de ler já existem, só não chegaram ainda às minhas mãos.

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Bibliófilos Mineiros: Lino de Albergaria

Lino de Albergaria está lançando neste mês de junho de 2019 seu 5º romance pela Quixote + Do: “O homem delicado”. Já atuou como editor e tradutor.

Livro de cabeceira: Os romances de Machado de Assis, Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas. Acho perfeitos. Embora nos remetam ao século XIX, os personagens e a narrativa são perenes, com a antecipação de recursos narrativos (inclusive metalinguísticos) e uma agudeza desconcertante na construção dos personagens. O autor conhecia não só seu ofício como o caráter humano em várias modalidades.

Livro que mais releu: Li várias vezes e em momentos diversos os títulos que integram “O quarteto de Alexandria”: Justine, Mountolive, Cléa e Balthasar de Lawrence Durrell. Uma reviravolta na questão do ponto de vista narrativo.

Livro de Infância: Era muito intrigado com “As Aventuras do Barão de Münchausen”, que me provocacavam muita estranheza. O nome impronunciável do barão me fascinava, assim como as ilustrações e o tema do livro – a mentira. Talvez tenha aprendido aí que a literatura é um belo fingimento ou uma requintada mentira, como Fernando Pessoa diria sobre o caráter fingidor do poeta.

Último livro que deu de presente: O conjunto de romances de fundo histórico e policial de Alberto Mussa, ambientados em diversos séculos na paisagem do Rio de Janeiro.

Último livro que ganhou de presente: Da autora e amiga Angela Leite de Souza, acabei de receber “Contos de encantar o céu”, também de Ana Luiza Figueiredo e Helena Lima.

Livro que emprestou, não foi devolvido, mas nunca foi esquecido: O livro de Jung “Memórias, sonhos e reflexões”. Acabei comprando outro.

Último livro que leu: Ainda estou lendo a biografia de Rondon, de Larry Rohter. Um trabalho de fôlego sobre um herói esquecido e necessário, o pai da causa indigenista.

Livro que comprou e até hoje não leu: Comprei há algum tempo, mas ainda vou ler. “Uma sensação estranha”, de Orhan Pamuk.

Último livro que leu para alguém (e para quem): Devo ser muito egoísta. Só leio para mim mesmo.

Livraria ou biblioteca favorita: Todas as livrarias e bibliotecas merecem meu respeito.

Livro que desistiu no meio do caminho: Em geral, tento ler até o fim, partindo do pressuposto de que, à certa altura, a leitura embala. Mas confesso que algumas vezes isso não acontece e deixo de lado. Felizmente, me esqueço até do título desses livros.

Livro mais valioso: Uma edição especial de “O romanceiro da Inconfidência”, de Cecília Meireles, com ilustrações (gravuras) de Renina Katz.

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A coreógrafa

Diretora / Coreógrafa / Professora / Bailarina / Preparadora Corporal

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Formação Profissional

2006 Pós-graduada em Arte e Filosofia/Lato Sensu pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
1990-2000 Lecionou por 10 anos como professora de Expressão Corporal, Dança Contemporânea e Composição Coreográfica na Escola Angel Vianna, onde por um período de um ano exerceu a função de coordenadora do curso técnico
1994 a 1996 Fulana aprofundou seus estudos com Ivaldo Bertazzo na Escola de Reeducação do Movimento, em São Paulo
1987 Formada em Dança pelo curso técnico da Escola Angel Vianna
1985 Formada em Educação Física pela Universidade de Gama Filho

Prêmios recebidos | Bolsas para criação

2012 Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna – Montagem e Manutenção
2010 Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna – Circulação – Dança adentro – do norte ao nordeste brasileiro do país
2009 Prêmio Funarte Ocupação do Teatro Cacilda Becker
2008 Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna – Montagem – O que imagino sobre a morte
2008 Editais de Cultura 2008 /edital de Artes Cênicas – dança – Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro
2006 Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna – Multiplicação Cultural na Dança
2005 Prêmio Funarte Petrobrás – Fomento à Dança – Territórios
De 2003 a maio de 2005 a Esther Weitzman Companhia de Dança foi subvencionada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como uma das treze companhias cariocas apoiadas.
Em 2003 A Companhia realizou uma importante turnê pela Região Nortedo país através do Projeto Palco Giratório – Sesc Nacional com o espetáculo Sonoridades e ministrando oficinas de criação dentro do projeto
2002 Fulana foi convidada a participar, como visitante brasileira,do The Suzanne Dellal Centre for Dance and Theatre – International Exposure Neve – Tzedek, em Tel-Aviv, Israel
2001 Prêmio Encena-Brasil – Funarte -Terras e Presencas no tempo
2001 Fulana foi escolhida, junto a outros coreógrafos de todo o país, para participar da primeira edição do projeto Rumos Dança do Instituto Itaú Cultural, São Paulo
2001 A Companhia de Dança X foi contemplada pelo VI Programa de Bolsas RioArte da Prefeitura do Rio de Janeiro para a realização da pesquisa História da Sonoridade dos Corpos – Uma Tentativa de Dançar Clarice